António Jarmela partilha os novos objetivos da Associação de Estudantes

No dia 13 de novembro de 2024, António Jarmela, aluno do Mestrado em Engenharia Aeroespacial, tomou posse como novo presidente da Associação de Estudantes do Técnico (AEIST). Recentemente o estudante partilhou, em entrevista ao Técnico, os seus objetivos e algumas das atividades previstas da AEIST.

“Para muitos dos que cá estão, a AEIST é uma segunda casa”, descreve António Jarmela, que vê a associação “numa rota claramente crescente”. A candidatura à presidência do órgão surge “por considerar que [tem] algo a dar a esta instituição”.

Quando questionado sobre qual o papel da AEIST ao longo do seu mandato, o estudante refere que “a comunidade do Técnico [está] em constante ebulição”, motivo pelo qual coloca ênfase nos métodos de ensino, nos modelos de aprendizagem e nos espaços e infraestruturas. Destaca que, “atualmente, o foco são os espaços de estudo e de reuniões”. Por outro lado, António afirma que a AEIST irá apresentar também um plano para a reabilitação da piscina do campus da Alameda.

O presidente pretende também reforçar a ligação entre os estudantes dos campus da Alameda e do Taguspark.

Procuramos intensificar a nossa presença e atividade promovendo uma ligação mais forte com estes estudantes.

António Jarmela, presidente da Associação de Estudantes do Técnico

António propõe ainda “uma revisão estatutária” para a Associação, algo que, na sua opinião, poderá “aumentar a participação dos estudantes, visto que um dos maiores entraves atualmente é a data em que ocorrem as eleições”. Paralelamente, pretende lançar a Moção Global, “um livro com as posições da AEIST sobre todas as temáticas no espetro de ação de políticas do Técnico e da Universidade de Lisboa, de forma a ter um papel interventivo na academia”.

Face a uma abstenção superior a 90% nas últimas eleições para os órgãos da AEIST, António Jarmela reaça a importância da participação da comunidade académica: “os métodos de ensino, o regime de aulas, o regulamento de avaliação, o preço da refeição social, o preço das propinas e tudo o que existe na nossa Escola e Universidade é deliberado por órgãos eletivos”. Nesse sentido, considera que a “desconexão da comunidade estudantil com estes órgãos é algo que deve ser seriamente combatido”.

[O] mais importante (..) é ligar a comunidade à AEIST e esse é um caminho que também está a ser feito – este poderá ser o ano em que mais Secções Autónomas vão ser formadas.

Jarmela, presidente da Associação de Estudantes do Técnico

Entrevista completa: Técnico

Fotografia: Técnico

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