Professor Mário Figueiredo: um ponto de vista sobre o Prémio Nobel da Física 2024

Neste artigo do jornal Público, o professor Mário Figueiredo fala sobre a atribuição do prémio Nobel da Física de 2024 a John Hopfield e Geoffrey Hinton, dando também a conhecer um pouco da investigação realizada pelos vencedores.

O professor explica que as redes de Hopfield, redes neuronais virtuais propostas em 1982, permitiram avanços no estudo do processamento de informação e sistemas de aprendizagem automática, o que contribuiu para o desenvolvimento da inteligência artificial. Também refere que Geoffrey Hinton complementou a investigação propondo variantes das redes de Hopfield - as máquinas de Boltzmann, que permitem quantificar probabilidades, sendo associadas à incerteza produzida pelos sistemas de inteligência artificial.

Mário Figueiredo realça que este Nobel da Física "salienta o poder do pensamento interdisciplinar e o profundo impacto que os métodos e o modo de pensar da física podem ter em áreas aparentemente distantes."

Pode ser visto como um convite da física para que os investigadores em aprendizagem automática e IA pensem como os físicos.

Professor Mário Figueiredo, Público

O professor destaca também que Shun’ichi Amari, seminal investigador japonês desta área, e Sejnoski deveriam ter mais reconhecimento, tendo também contribuído com estudos da área- Shun’ichi Amari apresentou estudos coincidentes com as redes de Hopfield uma década antes do vencedor, e Sejnoski é co-autor das máquinas de Boltzmann.

Consulte o artigo completo no jornal Público.

Fotografia: Débora Rodrigues / Técnico

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